me acostumei ao sorriso dissimulado,
o beijo amargo da nova era do gelo,
essa onde , o dinheiro é prioridade
e o amor vulgarizado.
tenho sede dos primórdios,
da carne
e de todo bom sentimento.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
rabiscos
seguiu singelo...
sem nem mais um pingo de sentimento
ou misericórdia do peito que batia forte.
as lágrimas encharcaram a face
e o copo de vidro , escorregou .
estraçalhou em milhões de pedaços,
assim como o coração, parecia estar.
um riso , uma palma.
uma lágrima, uma navalha.
morto está o forte coração.
sem nem mais um pingo de sentimento
ou misericórdia do peito que batia forte.
as lágrimas encharcaram a face
e o copo de vidro , escorregou .
estraçalhou em milhões de pedaços,
assim como o coração, parecia estar.
um riso , uma palma.
uma lágrima, uma navalha.
morto está o forte coração.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
dores sem explicação.
somos seres naturais
em uma natureza instável
então por que queremos ser equilibrados?
em uma natureza instável
então por que queremos ser equilibrados?
quinta-feira, 13 de maio de 2010
solas furadas
nossos destinos são como os ventos
uma simples mudança, tiram-o da rota.
batem em montanhas, caem ao chão ,
sobem aos ceús...
uma simples mudança, tiram-o da rota.
batem em montanhas, caem ao chão ,
sobem aos ceús...
domingo, 9 de maio de 2010
velhas máquinas no quintal
de uma lado montanhas
de outro, mar.
o céu está longe de mais para um mortal como eu.
no meu rosto o rubro escorre quente.
dentro de mim só há saudade.
grito então , como um urso feroz
e ouço minha saudade expandir-se entre as trincas
em forma de um longo e solitário eco.
de outro, mar.
o céu está longe de mais para um mortal como eu.
no meu rosto o rubro escorre quente.
dentro de mim só há saudade.
grito então , como um urso feroz
e ouço minha saudade expandir-se entre as trincas
em forma de um longo e solitário eco.
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