minhas escritas são frutos de meus sentimentos,
e minhas lágrimas nem sempre são de tristeza.
jaz no passado um eu que agora ressussita para beijar-lhe .
tudo o que sempre quis ... ter seu corpo junto ao meu.
como posso ser julgado junto aos assassinos?
não me odeie , eu imploro!
♕ PiraTA URbano
Ninguém nunca morreu por meus pecados...
sábado, 4 de junho de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
caixas no espelho
hey , eu ainda respiro , sinto fome e saudade,
sonhos dilacerados , fotos rasgadas e faces cuspidas
a tigela de barro mantém quente o leite materno.
a estrela do norte brilha ,
a estrela do norte brilha e explode : bum !
-salvem os japoneses radioativos... restos humanos e aves flamejantes
iluminam Hiroshima .
chumbo e cobre fundidos para sempre ,
hey , ainda há sobreviventes... ainda há ...
fogo , há fogo, fome e feridas.
sonhos dilacerados , fotos rasgadas e faces cuspidas
a tigela de barro mantém quente o leite materno.
a estrela do norte brilha ,
a estrela do norte brilha e explode : bum !
-salvem os japoneses radioativos... restos humanos e aves flamejantes
iluminam Hiroshima .
chumbo e cobre fundidos para sempre ,
hey , ainda há sobreviventes... ainda há ...
fogo , há fogo, fome e feridas.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
take me out to night
ja dizia uma música em que ouvia na adolescencia :
"tristes nós vivemos , tristes nós morreremos" ,
e aquela luz que dizia nunca se apagar , por muitas vezes piscou
me deixando no escuro por alguns instantes,
instantes esses que me vi , sozinho.
mergulhando dentro de mim mesmo , percebi que ainda muito jovem
pari a felicidade , mas assim que deixou de ser filhote
tomou seu rumo, e me abandonou nas trevas de dias frios.
a dor de um parto , sendo homem e não mulher , jamais saberei
mas a dor de perder algo de que muito se precisa , essa eu não irei esquecer
essa para todo o sempre irei sentir...
"tristes nós vivemos , tristes nós morreremos" ,
e aquela luz que dizia nunca se apagar , por muitas vezes piscou
me deixando no escuro por alguns instantes,
instantes esses que me vi , sozinho.
mergulhando dentro de mim mesmo , percebi que ainda muito jovem
pari a felicidade , mas assim que deixou de ser filhote
tomou seu rumo, e me abandonou nas trevas de dias frios.
a dor de um parto , sendo homem e não mulher , jamais saberei
mas a dor de perder algo de que muito se precisa , essa eu não irei esquecer
essa para todo o sempre irei sentir...
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
moedas no cinzeiro
um disparo irá silenciar o coração,
sufocar o pulmão
com nicotina e alcatrão...
no sul do país, a neve cai do céu ,
como as penas das aves do norte.
e mesmo que lhe falte sorte
não dejese a propria morte.
não levamos daqui um fio de cabelo se quer
o sangue escorre do cardeal doente
as violetas na jenela sem agua secarão
assim como esta felicidade em vão.
teu sorriso será meu santuário.
sufocar o pulmão
com nicotina e alcatrão...
no sul do país, a neve cai do céu ,
como as penas das aves do norte.
e mesmo que lhe falte sorte
não dejese a propria morte.
não levamos daqui um fio de cabelo se quer
o sangue escorre do cardeal doente
as violetas na jenela sem agua secarão
assim como esta felicidade em vão.
teu sorriso será meu santuário.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
pacotes de café em grão
um corpo sem cicatrizes , não é digno de orgulho algum.
as cicatrizes são as marcas do nosso passado, as provas de que somos guerreiros,
pobres que somos, lutamos , mas pela honra e não pela fortuna.
as cicatrizes são as marcas do nosso passado, as provas de que somos guerreiros,
pobres que somos, lutamos , mas pela honra e não pela fortuna.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
réstias de sol
os vagos brilhos desta memória
agora iluminam o corredor.
nos cantos dos rodapés
estão as crias da angustia.
dilaceradas do útero à lápide.
esses brilhos não passam das partes felizes
dos contos de fadas, nois quais eu sou
a parte triste e, as crias , as mórbidas.
olhos afogados em lágrimas
a lâmina cravada no pulso
o corpo ainda quente e humido
começa a esfriar e a tremer de frio.
não posso escapar das minhas lembraças
e por mais que a tristeza esteja guardada no porão,
ela ainda me pertence.
agora iluminam o corredor.
nos cantos dos rodapés
estão as crias da angustia.
dilaceradas do útero à lápide.
esses brilhos não passam das partes felizes
dos contos de fadas, nois quais eu sou
a parte triste e, as crias , as mórbidas.
olhos afogados em lágrimas
a lâmina cravada no pulso
o corpo ainda quente e humido
começa a esfriar e a tremer de frio.
não posso escapar das minhas lembraças
e por mais que a tristeza esteja guardada no porão,
ela ainda me pertence.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
coletivo quebrado ...
durma!
o sono lhe tirará a dor,
será apenas uma sensação ruim, amanhã.
feche os olhos , esqueça tudo
esqueça até mesmo seu nome.
não busque mais respostas , nem mesmo aquelas
que nunca encontrou.
também esqueça tudo que eu disse agora,
pois amanhã você não se lembrará de nada mesmo.
a tristeza entrará em extinção.
o sono lhe tirará a dor,
será apenas uma sensação ruim, amanhã.
feche os olhos , esqueça tudo
esqueça até mesmo seu nome.
não busque mais respostas , nem mesmo aquelas
que nunca encontrou.
também esqueça tudo que eu disse agora,
pois amanhã você não se lembrará de nada mesmo.
a tristeza entrará em extinção.
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