domingo, 24 de janeiro de 2010

uma tesoura quebrada ao lado de um xícara de café

cupins e traças devoraram as páginas do meu diário
o mesmo guardava meus segredos e experiências vividas
as folhas eram tão brancas quanto as nuvens da primavera.
tudo que vejo agora é está imensidão branca
sem flores , nem retratos.
eles apagaram minhas lembranças e
desafinaram minhas músicas.
não tenho nome , não tenho vontades
não lembro do caminho de volta pra casa.
eu sou mais um ninguém.

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