acredito no concreto.
os dias me fazem morrer
levanto para lamentar a existência
de tanta frieza e desafeto.
os rostos na parede se apagaram
e as mãos moldadas barro queimado,
desintegraram-se em lama
os sentimentos enterram-se nos pantanos
a esperança seguiu os ventos
você a fez morrer.
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