os vagos brilhos desta memória
agora iluminam o corredor.
nos cantos dos rodapés
estão as crias da angustia.
dilaceradas do útero à lápide.
esses brilhos não passam das partes felizes
dos contos de fadas, nois quais eu sou
a parte triste e, as crias , as mórbidas.
olhos afogados em lágrimas
a lâmina cravada no pulso
o corpo ainda quente e humido
começa a esfriar e a tremer de frio.
não posso escapar das minhas lembraças
e por mais que a tristeza esteja guardada no porão,
ela ainda me pertence.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
coletivo quebrado ...
durma!
o sono lhe tirará a dor,
será apenas uma sensação ruim, amanhã.
feche os olhos , esqueça tudo
esqueça até mesmo seu nome.
não busque mais respostas , nem mesmo aquelas
que nunca encontrou.
também esqueça tudo que eu disse agora,
pois amanhã você não se lembrará de nada mesmo.
a tristeza entrará em extinção.
o sono lhe tirará a dor,
será apenas uma sensação ruim, amanhã.
feche os olhos , esqueça tudo
esqueça até mesmo seu nome.
não busque mais respostas , nem mesmo aquelas
que nunca encontrou.
também esqueça tudo que eu disse agora,
pois amanhã você não se lembrará de nada mesmo.
a tristeza entrará em extinção.
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